terça-feira, 23 de junho de 2009

Braciais vai ganhar casas a custos controlados

Faro vai abrir um concurso em hasta pública para a construção de habitações a custos controlados e de realojamento na zona de Braciais, Patacão. Primeiros lotes a construir são a custos controlados.
O Executivo Municipal de Faro aprovou por unanimidade, a 18 de Junho, “o lançamento de um concurso em hasta pública para a construção de um loteamento de habitação a custos controlados e habitação social em Braciais, Patacão”, anunciou aos jornalistas José Apolinário no mesmo dia.

O presidente da Câmara Municipal de Faro revela que a obra irá acontecer num terreno adquirido pela autarquia em 2006.

“Procedemos entretanto ao registo do loteamento, portanto, estamos em condições de lançar o concurso”, explica.

O autarca estima que o processo demore cerca de um ano e meio “desde a hasta pública até ao desenvolvimento da obra”.

“A questão que se coloca aqui é assim: quem ganhar esta hasta pública terá de preparar as infra-estruturas tanto para as habitações a custos controlados como para a habitação de realojamento”, sublinha.

De um total de 315 fogos, 158 destinam-se a realojamento e 157 a custos controlados, com 67 e 41 lotes, respectivamente.

O processo será ainda sujeito a votação em Assembleia Municipal no início de Julho, uma vez que a sessão agendada para dia 30 de Junho já tem a ordem de trabalhos preenchida.

O vencedor do concurso em hasta pública vai construir as habitações a custos controlados e assegurar as infra-estruturas de todo o loteamento, “avaliadas em 2 milhões e meio de euros”, segundo José Apolinário.

A habitação a custos controlados é para venda e será atribuída segundo os critérios estipulados em regulamento municipal.

“Quanto à habitação de realojamento terá de ser lançado um outro concurso”, diz Apolinário que acrescenta que o mesmo será apresentado após o lançamento da hasta pública.

“Isto tem de ser um processo faseado no tempo, uma vez que só pode haver construção das casas de realojamento com as obras de infra-estruturas executadas”

Fonte: Observatório Algarve

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