quarta-feira, 24 de junho de 2009

Apresentação do Parque Urbano em Faro

Estudo prévio do Parque UrbanoUm parque urbano, com cerca de 10 hectares, está projectado para a zona do Vale da Amoreira. Obras deverão começar em meados de 2010.
Sidónio Pardal é o arquitecto responsável pelo projecto do Parque Urbano do Vale da Amoreira. O espaço, com cerca de 10 hectares, vai triplicar a área de espaços verdes existente na cidade, que actualmente conta apenas com o Jardim da Alameda e a Mata João de Deus (junto à Escola Secundária com o mesmo nome) e que no conjunto possuem apenas seis hectares.

O projecto, apresentado por Sidónio Pardal, na manhã de terça-feira, na Câmara de Faro, vai ficar localizado no Vale da Amoreira, zona para a qual está também a ser ultimado um Plano de Urbanização (PU) que abrange 56 hectares e prevê a construção de um centro comercial Dolce Vita, um hotel, habitação multifamiliar e unifamiliar (10 por cento da qual a custos controlados), um parque urbano, um equipamento de saúde, residências assistidas para a terceira idade e áreas de comércio e serviços (ver aqui).

José Apolinário, presidente do Município de Faro, prevê que a construção do Parque Urbano tenha início no segundo trimestre de 2010, um investimento privado da empresa que está a desenvolver o PU de cerca de 1 milhão e 700 mil euros e cuja a manutenção será depois assegurada posteriormente pela autarquia.

Todavia, Sidónio Pardal salienta que uma obra deste género demora largos anos a ficar concluída e exemplifica com o caso do Parque Urbano do Porto, também por ele projectado, em elaboração há 25 anos encontra-se actualmente com 95 por cento da obra pronta.

O arquitecto revelou querer fazer ensaios no local para verificar se há condições para criar dois lagos no perímetro do parque, já que o terreno é plano e os lençóis freáticos parecem estar muito à superfície.

"Durante a construção vamos fazer ensaios para ver qual o nível dos lençóis freáticos", disse, sublinhando que se for verificado que o nível está próximo da superfície, poderão estar reunidas para a criação de lagos.

Caso os lagos não sejam uma opção viável o projectista afirma encontrar outras soluções. “Só com experiências no local é que podemos saber se resulta ou não”, refere.

Implantado num antigo espaço agrícola, o novo parque visa, segundo o arquitecto, criar uma sensação de "despojamento" e "paraíso recuperado", o que será conseguido através de caminhos, estruturas que se assemelham a ruínas, lagos e árvores.

A urbanização que nascerá em torno do parque terá prédios que não deverão ultrapassar os seis andares de altura, no âmbito do Plano de Urbanização do Vale da Amoreira, que irá requalificar a entrada Norte da cidade.

Fonte: Observatório do Algarve

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