Faro poderá vir a ter uma «estrutura de apoio a mega-iates» instalada junto ao Porto Comercial da cidade, na zona do Bom João, nos próximos «dois a quatro anos», revelou ao «barlavento» o presidente da Câmara de Faro José Apolinário.
Esta infra-estrutura é apenas um exemplo da evolução idealizada para a zona ribeirinha de Faro, que até já tem uma imagem, criada pela Parque Expo.
Segundo José Apolinário, há uma intenção de investimento para a zona do Cais Comercial de Faro, que já foi formalizada. «Há um pedido de informação prévia da parte de um promotor privado, que está neste momento a ser apreciado pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos», entidade que gere a infra-estrutura portuária, avançou o autarca.
Este projecto poderá ser implantado a médio prazo, caso receba luz verde do instituto estatal.
Esta acaba por ser apenas uma pequena parte do plano de desenvolvimento que a Parque Expo idealizou para a frente de ria da cidade de Faro, entre a estação do caminho-de-ferro e o Cais Comercial.
Uma estratégia que deverá ser aplicada no terreno por fases e que, no final, já prevê uma zona ribeirinha sem linha-férrea, pelo menos sem comboios pesados.
Com um sorriso, José Apolinário prefere não entrar no jogo dos prazos, no que à retirada da linha de comboio e a outras medidas previstas diz respeito, até porque são aspectos que «carecem de medidas de articulação política».
«O que nós quisemos foi criar um plano de médio/longo prazo, para que as intervenções na frente ribeirinha não sejas avulsas e pontuais, mas que tenham sentido estratégico», revelou.
«O projecto da Parque Expo tem aspectos que são exequíveis nos próximos quatro anos. É o caso da doca exterior, que já está inscrita no orçamento de Estado e que é possível fazer neste período», revelou.
Esta nova infra-estrutura portuária, a ser construída dentro da Ria Formosa junto à actual Doca de Faro, que também será requalificada, acaba por ser um dos pontos-chave da estratégia montada pela Parque Expo. Numa fase final, e já sem a linha de comboio instalada, o local por ela ocupada será devolvido ao trânsito pedonal e qualificada.
Outro dos centros que serão criados nesta estratégia é a marina a construir na zona do Bom João, junto ao Cais Comercial. De resto, a intenção de investimento anunciada por José Apolinário parece intimamente ligada à perspectiva da construção de um porto de recreio.
Toda a zona que envolve o Cais Comercial, hoje desqualificada, será valorizada, com uma zona residencial e turística prevista para o local agora ocupado por unidades industriais. Deslocalizar as empresas aqui instaladas para uma outra zona do concelho é um objectivo há muito assumido pelo executivo de José Apolinário.
Na versão final do projecto apresentado pela Parque Expo à Câmara de Faro, destaque ainda para a previsão de um corredor para a passagem de um metro de superfície ligeiro, uma matéria que ainda está em estudo.
Nas imagens a que o «barlavento» teve acesso, a linha segue pelo centro da Avenida da República, que passa junto ao terminal rodoviário de Faro, em direcção à muralha da Vila-Adentro, que contornará junto à Ria Formosa, em direcção ao Bom João.
Apesar de não existir um prazo definido para a execução de todos os projectos previstos neste plano estratégico, os custos a eles associados estão já apurados.
Na estimativa da Parque Expo, serão necessários cerca de 480 milhões de euros para mudar a face da Baixa de Faro, segundo revelou ao nosso jornal fonte da autarquia.
Esta verba virá, na sua grande maioria, do sector privado, adiantou a mesma fonte. Mas a natureza dos projectos e o retorno que trarão ao nível de impostos e de taxas permitirão que o sector público cubra o investimento que fez com relativa rapidez, assegurou.
Além deste plano estratégico, que incide na Frente de Ria nascente de Faro, está também em andamento uma intervenção na zona poente, no Parque Ribeirinho de Faro. Neste caso, a obra será feita no âmbito do Polis Litoral da Ria Formosa.
Assim, juntando os dois planos de desenvolvimento, a intervenção na zona ribeirinha de Faro irá desde Bom João ao Montenegro. A Praia de Faro também será alvo de uma acção no âmbito do Polis, embora não tão consensual com a prevista para o Parque Ribeirinho.
Fonte: Barlavento Online
Segundo José Apolinário, há uma intenção de investimento para a zona do Cais Comercial de Faro, que já foi formalizada. «Há um pedido de informação prévia da parte de um promotor privado, que está neste momento a ser apreciado pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos», entidade que gere a infra-estrutura portuária, avançou o autarca.
Este projecto poderá ser implantado a médio prazo, caso receba luz verde do instituto estatal.
Esta acaba por ser apenas uma pequena parte do plano de desenvolvimento que a Parque Expo idealizou para a frente de ria da cidade de Faro, entre a estação do caminho-de-ferro e o Cais Comercial.
Uma estratégia que deverá ser aplicada no terreno por fases e que, no final, já prevê uma zona ribeirinha sem linha-férrea, pelo menos sem comboios pesados.
Com um sorriso, José Apolinário prefere não entrar no jogo dos prazos, no que à retirada da linha de comboio e a outras medidas previstas diz respeito, até porque são aspectos que «carecem de medidas de articulação política».
«O que nós quisemos foi criar um plano de médio/longo prazo, para que as intervenções na frente ribeirinha não sejas avulsas e pontuais, mas que tenham sentido estratégico», revelou.
«O projecto da Parque Expo tem aspectos que são exequíveis nos próximos quatro anos. É o caso da doca exterior, que já está inscrita no orçamento de Estado e que é possível fazer neste período», revelou.
Esta nova infra-estrutura portuária, a ser construída dentro da Ria Formosa junto à actual Doca de Faro, que também será requalificada, acaba por ser um dos pontos-chave da estratégia montada pela Parque Expo. Numa fase final, e já sem a linha de comboio instalada, o local por ela ocupada será devolvido ao trânsito pedonal e qualificada.
Outro dos centros que serão criados nesta estratégia é a marina a construir na zona do Bom João, junto ao Cais Comercial. De resto, a intenção de investimento anunciada por José Apolinário parece intimamente ligada à perspectiva da construção de um porto de recreio.
Toda a zona que envolve o Cais Comercial, hoje desqualificada, será valorizada, com uma zona residencial e turística prevista para o local agora ocupado por unidades industriais. Deslocalizar as empresas aqui instaladas para uma outra zona do concelho é um objectivo há muito assumido pelo executivo de José Apolinário.
Na versão final do projecto apresentado pela Parque Expo à Câmara de Faro, destaque ainda para a previsão de um corredor para a passagem de um metro de superfície ligeiro, uma matéria que ainda está em estudo.
Nas imagens a que o «barlavento» teve acesso, a linha segue pelo centro da Avenida da República, que passa junto ao terminal rodoviário de Faro, em direcção à muralha da Vila-Adentro, que contornará junto à Ria Formosa, em direcção ao Bom João.
Apesar de não existir um prazo definido para a execução de todos os projectos previstos neste plano estratégico, os custos a eles associados estão já apurados.
Na estimativa da Parque Expo, serão necessários cerca de 480 milhões de euros para mudar a face da Baixa de Faro, segundo revelou ao nosso jornal fonte da autarquia.
Esta verba virá, na sua grande maioria, do sector privado, adiantou a mesma fonte. Mas a natureza dos projectos e o retorno que trarão ao nível de impostos e de taxas permitirão que o sector público cubra o investimento que fez com relativa rapidez, assegurou.
Além deste plano estratégico, que incide na Frente de Ria nascente de Faro, está também em andamento uma intervenção na zona poente, no Parque Ribeirinho de Faro. Neste caso, a obra será feita no âmbito do Polis Litoral da Ria Formosa.
Assim, juntando os dois planos de desenvolvimento, a intervenção na zona ribeirinha de Faro irá desde Bom João ao Montenegro. A Praia de Faro também será alvo de uma acção no âmbito do Polis, embora não tão consensual com a prevista para o Parque Ribeirinho.
Fonte: Barlavento Online
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