quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Macário Correia defende alterações ao projecto do Atrium para torná-lo atractivo

O candidato da coligação «Faro está Primeiro» Macário Correia defende o “rápido licenciamento” de alterações ao projecto do Atrium Faro e afirma-se “frontalmente contra” a solução da câmara municipal.

A opinião foi manifestada ontem pelo ainda presidente da câmara de Tavira no Hotel Faro, o colóquio «A Baixa de Faro e as Novas Dinâmicas Comerciais”, que ontem teve lugar no Hotel Faro».

Macário Correia afirmou ser “frontalmente compra” a parceria público-privada que a câmara está a desenhar para o projecto do centro comercial Atrium Faro, encerrado pela administração.

O candidato entende que os negócios particulares são regulados pelo mercado, pelo que o Estado, no caso a autarquia, não deve imiscuir-se. “Na situação financeira em que está, os munícipes não percebem qual o interesse da autarquia com mais esta medida avulsa e desgarrada”, afirmou.

Macário Correia vê no empreendimento um espaço “mal projectado, mal licenciado, que não serve o interesse dos comerciantes nem chama mais pessoas à baixa”.

“As lojas são tão pequenas, que não servem os comerciantes nem as associações que o meu adversário lá quer colocar”, disse, defendendo uma “intervenção municipal célere mas séria, para que não se confundam os interesses particulares com o interesse municipal”.

A solução, declarou, deve passar pelo “rápido licenciamento de alterações ao projecto para criar espaços mais adequados e atractivos à actividade dos lojistas”.

O candidato da coligação «Faro está Primeiro», que junta PSD, CDS-PP, MPT, PH e MIM, apresentou a sua estratégia para a baixa de Faro, que na sua opinião “é um espaço deprimido, sem gente, sem animação e muito longe do que pode ser”.

Rever o estado do património usando os programas de apoio disponíveis, requalificar a área com espaços verdes, acelerar os processos de licenciamento de actividades comerciais, trabalhar com as associações de comerciantes, melhorar a animação e ter “um extremo cuidado” com o licenciamento de novas grandes superfícies foram as ideias defendidas por Macário Correia.

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