A criação de uma zona urbana, com espaço para núcleos habitacionais, comerciais e turísticos, é a proposta da Parque Expo para o bairro do Bom João, uma das áreas-chave do estudo para a requalificação da frente ribeirinha de Faro.
Afirmar a capital algarvia como “principal centro urbano e cosmopolita” da região é o objectivo estratégico do documento, ao apostar na criação de novas centralidades e de novas áreas verdes para dinamizar a face ribeirinha farense.
O documento incide sobre uma área de intervenção superior a 156 hectares e uma frente ribeirinha de 5,8 km, dividindo-se em duas áreas de acção: a poente, do parque ribeirinho ao centro histórico; e a nascente, até ao bairro do Bom João, incluindo, a sul, o cais comercial.
Depois da análise à realidade local e planos existentes, o relatório preliminar aponta para uma estratégia funcional cuja base é a criação de duas novas centralidades urbanas (Bom João e zona da estação de comboios) e o reforço das centralidades existentes (teatro/zona comercial, baixa e centro histórico).
A criação de infra-estruturas náuticas e requalificação das actuais; a criação de áreas verdes; a reestruturação das acessibilidades viárias; a criação de um passeio pedonal ribeirinho e de atravessamentos pedonais são os outros pólos necessários para a “dinamização de uma nova vivência” da frente ribeirinha.
Para a zona industrial do Bom João, a Parque Expo indica uma área habitacional e de turismo, com comércio, serviços e equipamentos, e José Apolinário admite existir interesse de promotores privados, embora haja um obstáculo sério para ultrapassar: os depósitos de combustíveis.
A junção de uma marina ao cais comercial é outra das ideias avançadas pela empresa. A coordenadora do estudo, Ana Lopes, disse “ser possível conciliar” os dois equipamentos, lembrando o caso de Vigo, em Espanha.
A poente, os grandes vectores são a criação de um interface multimodal (comboio/autocarro/barcos) de qualidade e a requalificação dos armazéns devolutos e do espaço da estação de comboios.
Nesta fase preliminar, a autarquia decidiu abrir a discussão aos cidadãos. “Achámos importante abrir o estudo à população, pedindo comentários e contributos, que serão depois «mastigados» pela Parque Expo”, disse José Apolinário. O documento preliminar estará disponível no sítio online da autarquia.
Alguns dos munícipes que participaram na sessão de terça-feira colocaram ênfase na “barreira” que constitui a linha dos caminhos-de-ferro, mas o autarca deixou claro que a sua remoção não está, para já, em agenda, uma vez que pode ser aproveitada, a longo prazo, para um transporte ferroviário mais ligeiro.
Fonte: Região Sul
Afirmar a capital algarvia como “principal centro urbano e cosmopolita” da região é o objectivo estratégico do documento, ao apostar na criação de novas centralidades e de novas áreas verdes para dinamizar a face ribeirinha farense.
O documento incide sobre uma área de intervenção superior a 156 hectares e uma frente ribeirinha de 5,8 km, dividindo-se em duas áreas de acção: a poente, do parque ribeirinho ao centro histórico; e a nascente, até ao bairro do Bom João, incluindo, a sul, o cais comercial.
Depois da análise à realidade local e planos existentes, o relatório preliminar aponta para uma estratégia funcional cuja base é a criação de duas novas centralidades urbanas (Bom João e zona da estação de comboios) e o reforço das centralidades existentes (teatro/zona comercial, baixa e centro histórico).
A criação de infra-estruturas náuticas e requalificação das actuais; a criação de áreas verdes; a reestruturação das acessibilidades viárias; a criação de um passeio pedonal ribeirinho e de atravessamentos pedonais são os outros pólos necessários para a “dinamização de uma nova vivência” da frente ribeirinha.
Para a zona industrial do Bom João, a Parque Expo indica uma área habitacional e de turismo, com comércio, serviços e equipamentos, e José Apolinário admite existir interesse de promotores privados, embora haja um obstáculo sério para ultrapassar: os depósitos de combustíveis.
A junção de uma marina ao cais comercial é outra das ideias avançadas pela empresa. A coordenadora do estudo, Ana Lopes, disse “ser possível conciliar” os dois equipamentos, lembrando o caso de Vigo, em Espanha.
A poente, os grandes vectores são a criação de um interface multimodal (comboio/autocarro/barcos) de qualidade e a requalificação dos armazéns devolutos e do espaço da estação de comboios.
Nesta fase preliminar, a autarquia decidiu abrir a discussão aos cidadãos. “Achámos importante abrir o estudo à população, pedindo comentários e contributos, que serão depois «mastigados» pela Parque Expo”, disse José Apolinário. O documento preliminar estará disponível no sítio online da autarquia.
Alguns dos munícipes que participaram na sessão de terça-feira colocaram ênfase na “barreira” que constitui a linha dos caminhos-de-ferro, mas o autarca deixou claro que a sua remoção não está, para já, em agenda, uma vez que pode ser aproveitada, a longo prazo, para um transporte ferroviário mais ligeiro.
Fonte: Região Sul
Sem comentários:
Enviar um comentário