sábado, 28 de fevereiro de 2009

Requalificação da EN 125 começa por Faro

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Mário Lino revelou que o projecto de requalificação da Estrada Nacional (EN) 125 «vai começar pelo concelho de Faro» e garante que a obra dará os primeiros passos já em Março.

«Esta [a variante de Faro] é a obra que está mais madura para avançar [no âmbito da concessão Algarve Litoral], porque é a que tem o projecto de execução feito. Não se trata de nenhuma particularidade ou amizade especial ao presidente da autarquia», justificou Mário Lino.

De acordo com o ministro, a obra que permitirá ligar o aeroporto de Faro à estrada de Olhão, no Rio Seco, com duas faixas em cada sentido, vai ser adjudicada no próximo mês, numa cerimónia em que fará questão de estar presente.

Em declarações ao «barlavento», o presidente da Câmara de Faro José Apolinário já precisou que obras da segunda fase da Variante Norte de Faro deverão estar visíveis no terreno a partir «do terceiro trimestre de 2009».

Segundo o autarca, esta obra arrancará antes das demais por ser a única «que tem projecto e Estudo de Impacte Ambiental aprovados». Mas o começo da obra ainda estará dependente «da realização de expropriações de terrenos», que deverão começar assim que a obra for adjudicada.

A segunda fase da Variante Norte está orçada em cerca de 18 milhões de euros e permitirá continuar a estrada que liga, actualmente, o Aeroporto de Faro à EN 2. A segunda fase ligará esta última à EN 125, na zona do Rio Seco, na saída de Faro em direcção a Olhão.

Terá igualmente derivações para a zona do Vale da Amoreira, junto à zona comercial ali existente, e para o Complexo Desportivo da Penha.

Segundo já havia anunciado José Apolinário, numa reunião com os jornalistas, que também teve lugar na passada semana, estima-se que, com esta obra, «cerca de 25 mil veículos deixem de atravessar a cidade».

Segundo dados da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, referiu o autarca, «entram todos os dias em Faro 65 mil veículos».

«Cerca de metade fazem-no pela entrada Poente, junto ao Teatro Municipal, 40 por cento entram pela Estrada de Olhão e 10 por cento pela EN 2», revelou. Com esta obra, parte deste tráfego deixará de ter necessidade de passar dentro da cidade, acredita.

Fonte: Barlavento Online

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