Através de um comunicado, Macário Correia afirma que "os Municípios devem ter reconhecimento e respeito pela acção das colectividades, por isso devem, através de regras claras, dar-lhes apoio regular e permanente", assim, refere o documento, "faltar com essa ajuda, pagar atrasado, ou não pagar nada é uma atitude injusta. Tal como é incorrecto o pouco que por vezes dão, não ter regras e critérios claros e quantificados".
Assim, continua o texto em tom crítico: "O que acontece actualmente em Faro constitui uma vergonha para a Administração Pública. Propomos uma atitude diferente, com uma gestão séria e responsável, respeitando os dirigentes e os atletas. Temos uma proposta diferente para apoiar as colectividades do concelho de Faro.
Agora têm um atraso de cerca de dois anos, nos pagamentos por parte da Câmara Municipal, o que é uma desconsideração grave. Com esta situação vivem-se situações dramáticas e injustas.
Entendemos que a curto prazo se devem aperfeiçoar dois regulamentos de apoio às colectividades, um para a área desportiva e outro para a área cultural. Aí devem ser estabelecidos critérios rigorosos, nomeadamente, número de praticantes, escalões, recursos próprios, associados, níveis de formação etc.
Com base nestes parâmetros devem-se atribuir os subsídios anuais até final do 1.º trimestre de cada ano, sendo depois pago em quatro prestações trimestrais ao longo do ano, sempre na mesma altura e sem atrasos.
Quando tal se pratica em outros Municípios, também se deve fazer o mesmo em Faro", conclui a nota de imprensa emanada por Macário Correia.
Fonte: Algarve Sul