A Rede de Cidades Romanas do Atlântico da qual os municípios portugueses de Coimbra e Lisboa são fundadores permitirá começar a dar a conhecer o mundo romano a partir de uma perspectiva muito inovadora, os assentamentos ao longo do Atlântico, contribuindo para um melhor posicionamento turístico das cidades, declarou à agência Lusa uma fonte da Câmara de Coimbra.
Será uma rede de municípios, que na sua área de influência mobilizará os parceiros que possam contribuir para dinamizar os recursos existentes, actividades culturais e criar produtos e acções turísticas diferenciadas.
A criação de uma imagem corporativa para promoção turística conjunta a partir da perspectiva da sua identidade romana, a colaboração e o intercâmbio de acções entre os gestores do património romano das cidades, o fomento da investigação histórica entre as cidades participantes e a realização de conferências, exposições, congressos e cursos são algumas das acções previstas.
No âmbito da rede serão sensibilizadas as populações locais para ajudar à valorização dos recursos turísticos romanos, estimuladas actividades que ampliem a oferta histórica, cultural e gastronómica de acordo com as particularidades de cada cidade, e potenciada a configuração de uma rede europeia de cidades romanas.
Recorde-se que estão localizadas no concelho de Faro as ruínas de Milreu, testemunho de uma importante “villa” rústica romana, habitada desde o séc.I da Era Cristã, com vestígios de ocupação contínua até ao séc. XI.
Localizada junto da actual aldeia de Estoi e a cerca de 8 km da cidade de Ossónoba (actual Faro), Milreu beneficiava das nascentes serranas então ali existentes, cuja água era conduzida por gravidade, satisfazendo as necessidades do quotidiano rural e também da forte vivência lúdica.
Um dos espólios das Ruínas de Milreu é o busto de Júlia Agripina (15-59 d.C.), esposa do Imperador Cláudio ( 41- 54 d.C.) e mãe do Imperador Nero (54 – 68 d.C.).
Fonte: Observatório do Algarve
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