Uma multinacional está disposta a avançar com um negócio que pode “salvar” o Farense, dispondo-se a dar 13 milhões de euros em troca da bancada sul do Estádio de São Luís e do terreno na Horta das Figuras.
A informação foi avançada aos sócios pelo presidente do Farense, António Barão, esta terça-feira, no decurso da assembleia geral onde foram aprovados os relatórios e contas relativos às épocas de 2005/06 e 2006/07 e o orçamento para a época 2009/10.
De acordo com o Conselho Fiscal do clube, o passivo dos «leões» de Faro ascende a 9,7 milhões de euros mas o activo patrimonial (edifício-sede, ginásio e terrenos) ultrapassa esse valor, sendo avaliado em 12,5 milhões de euros.
“Há soluções e a situação do Farense pode resolver-se. Já apresentámos o comprador ao presidente da câmara de Faro e este mostrou-se receptivo a que consigamos solucionar o problema financeiro do clube”, anunciou António Barão.
O dirigente confidenciou aos sócios que a proposta desse interessado não passa pelo Estádio de São Luís no seu todo mas apenas pelo espaço da bancada sul, situada em frente à Igreja de São Luís, e pelo terreno da Horta das Figuras.
“Não é nossa ideia vender o estádio nem o possível comprador o deseja”, disse. Por aquele «pacote», a “multinacional” interessada apresenta “uma proposta de 13 milhões de euros”, acrescentou Barão, para quem a solução passa, também, pela autarquia.
“Acredito que Macário Correia pode resolver a situação”, afirmou o presidente do Farense. O comprador estará interessado em construir um edifício de escritórios e serviços - estando disponível para atribuir espaços à câmara - e um parque de estacionamento subterrâneo.
“Se este negócio fosse realidade, cobríamos o passivo e ainda ficávamos com algum dinheiro. Seria óptimo fazê-lo ainda antes do centenário [que se comemora em Abril de 2010], mas não acredito nisso, há muitas questões envolvidas”, ressalvou António Barão.
Em relação a este possível negócio, falta “desbloquear a providência cautelar” que impende sobre o terreno da Horta das Figuras, colocada pelos moradores da zona devido a um projecto de construção de uma bomba de gasolina.
A Galp, que esteve interessada nesse terreno, adiantou 750 mil euros ao Farense e tem agora esse montante (mais juros) em dívida, vira-se agora para outra solução: um terreno que o clube possui, situado perto do pavilhão e piscinas municipais, à saída para Olhão.
“Vamos ter uma reunião em Janeiro para abordarmos essa possibilidade. Em princípio, essa dívida ficaria saldada, mas podemos conseguir mais alguma verba”, disse o presidente do clube de Faro.
Contas de 2006 e 2007 aprovadas
A reunião magna realizada terça-feira no Pavilhão do Farense serviu para apresentar e aprovar as contas de 2005/06 e 2006/07, ambas por unanimidade. O orçamento para esta época, de 700 mil euros, foi aprovado com uma abstenção.
Os relatórios de 2007/08 e 2008/09 também deveriam ter sido discutidos mas, devido a alterações de última hora, não foram apresentados, o que obrigou à suspensão da assembleia geral, que será retomada em 14 de Janeiro de 2010.
O presidente do Farense mostrou-se desiludido com a presença de apenas sete dezenas de sócios, depois de terem sido enviadas cartas aos 2000 associados. “Numa reunião crucial como esta, esperava bem mais afluência. Há falta de apoio e isto desilude-me bastante”, queixou-se.
“Encontrámos um clube à deriva, com um passivo enorme e uma desorganização estrutural muito grande. Demos a volta a tudo e, apesar destas dificuldades, tem sido um privilégio poder lutar por um futuro mais risonho para o Farense”, salientou António Barão.
Fonte: Região Sul
A informação foi avançada aos sócios pelo presidente do Farense, António Barão, esta terça-feira, no decurso da assembleia geral onde foram aprovados os relatórios e contas relativos às épocas de 2005/06 e 2006/07 e o orçamento para a época 2009/10.
De acordo com o Conselho Fiscal do clube, o passivo dos «leões» de Faro ascende a 9,7 milhões de euros mas o activo patrimonial (edifício-sede, ginásio e terrenos) ultrapassa esse valor, sendo avaliado em 12,5 milhões de euros.
“Há soluções e a situação do Farense pode resolver-se. Já apresentámos o comprador ao presidente da câmara de Faro e este mostrou-se receptivo a que consigamos solucionar o problema financeiro do clube”, anunciou António Barão.
O dirigente confidenciou aos sócios que a proposta desse interessado não passa pelo Estádio de São Luís no seu todo mas apenas pelo espaço da bancada sul, situada em frente à Igreja de São Luís, e pelo terreno da Horta das Figuras.
“Não é nossa ideia vender o estádio nem o possível comprador o deseja”, disse. Por aquele «pacote», a “multinacional” interessada apresenta “uma proposta de 13 milhões de euros”, acrescentou Barão, para quem a solução passa, também, pela autarquia.
“Acredito que Macário Correia pode resolver a situação”, afirmou o presidente do Farense. O comprador estará interessado em construir um edifício de escritórios e serviços - estando disponível para atribuir espaços à câmara - e um parque de estacionamento subterrâneo.
“Se este negócio fosse realidade, cobríamos o passivo e ainda ficávamos com algum dinheiro. Seria óptimo fazê-lo ainda antes do centenário [que se comemora em Abril de 2010], mas não acredito nisso, há muitas questões envolvidas”, ressalvou António Barão.
Em relação a este possível negócio, falta “desbloquear a providência cautelar” que impende sobre o terreno da Horta das Figuras, colocada pelos moradores da zona devido a um projecto de construção de uma bomba de gasolina.
A Galp, que esteve interessada nesse terreno, adiantou 750 mil euros ao Farense e tem agora esse montante (mais juros) em dívida, vira-se agora para outra solução: um terreno que o clube possui, situado perto do pavilhão e piscinas municipais, à saída para Olhão.
“Vamos ter uma reunião em Janeiro para abordarmos essa possibilidade. Em princípio, essa dívida ficaria saldada, mas podemos conseguir mais alguma verba”, disse o presidente do clube de Faro.
Contas de 2006 e 2007 aprovadas
A reunião magna realizada terça-feira no Pavilhão do Farense serviu para apresentar e aprovar as contas de 2005/06 e 2006/07, ambas por unanimidade. O orçamento para esta época, de 700 mil euros, foi aprovado com uma abstenção.
Os relatórios de 2007/08 e 2008/09 também deveriam ter sido discutidos mas, devido a alterações de última hora, não foram apresentados, o que obrigou à suspensão da assembleia geral, que será retomada em 14 de Janeiro de 2010.
O presidente do Farense mostrou-se desiludido com a presença de apenas sete dezenas de sócios, depois de terem sido enviadas cartas aos 2000 associados. “Numa reunião crucial como esta, esperava bem mais afluência. Há falta de apoio e isto desilude-me bastante”, queixou-se.
“Encontrámos um clube à deriva, com um passivo enorme e uma desorganização estrutural muito grande. Demos a volta a tudo e, apesar destas dificuldades, tem sido um privilégio poder lutar por um futuro mais risonho para o Farense”, salientou António Barão.
Fonte: Região Sul
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