O presidente da Câmara de Faro Macário Correia definiu esta terça-feira como prioridade do seu mandato a criação de um plano estratégico que permita ultrapassar o atraso em que o Concelho se encontra e equipará-lo às outras capitais regionais.
"Estamos numa das cinco capitais regionais de Portugal e é importante que olhemos para as outras e com elas nos possamos comparar. Este é um pensamento do qual não podemos nunca abdicar. O posicionamento estratégico de Faro tem que ter por referências Évora, Coimbra ou Porto, porque obviamente Lisboa tem um estatuto à parte", afirmou Macário Correia no discurso proferido na cerimónia de tomada de posse.
O líder da coligação «Faro Está Primeiro» (que juntou PSD, CDS/PP, MPT e PPM), que venceu o acto eleitoral de 11 de Outubro, com uma diferença de apenas 129 votos, mas que lhe valeu a maioria absoluta (cinco vereadores contra quatro do PS), defendeu que isso "não se resolve apenas na escrita, nem de um ano para o outro" mas com "um trabalho de fundo, com uma estratégia forte e assumida por todos os sectores políticos e empresariais".
Macário disse estar consciente de que é preciso "fazer muito e fazer com eficácia, eficiência e o método exigido", uma vez que "Faro a principal porta de entrada do turismo em território nacional e esta realidade, importante para o Algarve, tem que ser potenciada também em benefício do Concelho de Faro".
"Vamos por isso lançar rapidamente os concursos para as camas turísticas previstas no Plano Regional de Ordenamento do Território e activar a instalação de outras unidades hoteleiras previstas em projectos e intenções e que terão que desencantar mais investidores para esta cidade", garantiu o novo presidente da Câmara de Faro.
Macário defendeu que Faro "tem excelentes condições para o desenvolvimento de projectos náuticos e de grande envergadura para o turismo, para o lazer e recriação dos próprios residentes" e é preciso "passar muito depressa do papel para a realidade".
O autarca apresentou as três grandes prioridades do seu mandato, que passam, em primeiro lugar, por "lançar um plano estratégico para as funções de capital regional, com aquilo que é o plano de expansão e influência do aeroporto e outros mais para que Faro tenha uma carta de orientação estratégica a 10/15 anos, com uma visão integrada dos seus equipamentos e das suas funções de carácter estruturante nesta região".
"Em segundo lugar, importa ordenar espacialmente o Concelho de Faro. Lançar a revisão do Plano Director Municipal (PDM) e fazer um plano urbanístico global para a cidade. Para isso, é preciso um plano que tenha uma visão global do tecido urbano", explicou.
Macário terminou a lista de prioridades com o desejo de fazer de Faro "uma cidade moderna e com filosofia ambiental, que é hoje em dia indispensável".
Macário disse ainda que irá "reorganizar os próprios serviços municipais", pondo termo a uma lógica de "meros departamentos administrativos, apenas reactivos" e criando "um departamento estratégico, de visão, com olhos no futuro, com técnicos dos melhores, e com capacidade para se concentrar apenas nas grandes questões do futuro, nas relações com os organismos do estado e com uma visão empresarial dinâmica da economia".
Fonte: Barlavento Online
"Estamos numa das cinco capitais regionais de Portugal e é importante que olhemos para as outras e com elas nos possamos comparar. Este é um pensamento do qual não podemos nunca abdicar. O posicionamento estratégico de Faro tem que ter por referências Évora, Coimbra ou Porto, porque obviamente Lisboa tem um estatuto à parte", afirmou Macário Correia no discurso proferido na cerimónia de tomada de posse.
O líder da coligação «Faro Está Primeiro» (que juntou PSD, CDS/PP, MPT e PPM), que venceu o acto eleitoral de 11 de Outubro, com uma diferença de apenas 129 votos, mas que lhe valeu a maioria absoluta (cinco vereadores contra quatro do PS), defendeu que isso "não se resolve apenas na escrita, nem de um ano para o outro" mas com "um trabalho de fundo, com uma estratégia forte e assumida por todos os sectores políticos e empresariais".
Macário disse estar consciente de que é preciso "fazer muito e fazer com eficácia, eficiência e o método exigido", uma vez que "Faro a principal porta de entrada do turismo em território nacional e esta realidade, importante para o Algarve, tem que ser potenciada também em benefício do Concelho de Faro".
"Vamos por isso lançar rapidamente os concursos para as camas turísticas previstas no Plano Regional de Ordenamento do Território e activar a instalação de outras unidades hoteleiras previstas em projectos e intenções e que terão que desencantar mais investidores para esta cidade", garantiu o novo presidente da Câmara de Faro.
Macário defendeu que Faro "tem excelentes condições para o desenvolvimento de projectos náuticos e de grande envergadura para o turismo, para o lazer e recriação dos próprios residentes" e é preciso "passar muito depressa do papel para a realidade".
O autarca apresentou as três grandes prioridades do seu mandato, que passam, em primeiro lugar, por "lançar um plano estratégico para as funções de capital regional, com aquilo que é o plano de expansão e influência do aeroporto e outros mais para que Faro tenha uma carta de orientação estratégica a 10/15 anos, com uma visão integrada dos seus equipamentos e das suas funções de carácter estruturante nesta região".
"Em segundo lugar, importa ordenar espacialmente o Concelho de Faro. Lançar a revisão do Plano Director Municipal (PDM) e fazer um plano urbanístico global para a cidade. Para isso, é preciso um plano que tenha uma visão global do tecido urbano", explicou.
Macário terminou a lista de prioridades com o desejo de fazer de Faro "uma cidade moderna e com filosofia ambiental, que é hoje em dia indispensável".
Macário disse ainda que irá "reorganizar os próprios serviços municipais", pondo termo a uma lógica de "meros departamentos administrativos, apenas reactivos" e criando "um departamento estratégico, de visão, com olhos no futuro, com técnicos dos melhores, e com capacidade para se concentrar apenas nas grandes questões do futuro, nas relações com os organismos do estado e com uma visão empresarial dinâmica da economia".
Fonte: Barlavento Online
Sem comentários:
Enviar um comentário