A saber:
"- Baixa de Faro e Centro Histórico – zonas nobres por excelência e tradicionais centros de comércio da cidade, são hoje “áreas deprimidas”. Património envelhecido e desaproveitado, carência de espaços verdes, caos urbanístico e escassez de estacionamentos, são algumas das razões que fazem o cartão de visitas da cidade fraquejar na concorrência que é movida pelo Forum Algarve. Urge pois, “olhar para a Baixa e Centro Histórico com especial atenção” antes de fazer estas zonas encarar, indefesas, mais um colossal empreendimento comercial;
- Sporting Clube Farense – Independentemente da adequação da solução encontrada para salvar este referencial do panorama desportivo e social algarvio, importa pensar em articular o investimento em comércio que se vai fazer. Reflectir nas consequências de mais uma centralidade comercial e tratar já de promover uma ligação harmoniosa com as zonas envolventes - Penha e Largo do Mercado. Em resumo, trata-se de “ver a floresta e não a árvore”.
- Visão de conjunto a Norte de Faro – Esta zona da cidade deve ser projectada em função de se tratar da mais clara área de expansão da cidade. E “gerir Faro é fazer todo o trabalho de casa antes de se aprovarem empreendimentos comerciais faraónicos”: é tratar de ter uma ferramenta global de urbanismo para toda a cidade e não aprovar, “casuisticamente e por conveniência de alguns”, alterações do PDM e Planos de Pormenor. Numa palavra, se o centro comercial do “Vale da Amoreira pode esperar, Faro não”!
Fonte: Algarve Press
Sem comentários:
Enviar um comentário